As pessoas com deficiência enfrentam diversos desafios ao participar do processo de recenseamento eleitoral. Esses desafios podem variar desde a falta de acessibilidade física nos locais de recenseamento até a falta de informações claras sobre os procedimentos para este exercício.

Muitas vezes, funcionam em escolas ou outras infraestruturas cujo acesso torna-se impossível por pessoas com mobilidade condicionada, neste caso, recomenda-se a colocação de rampas de acesso, corrimãos, sinalização tátil e a disponibilização de intérpretes de língua de sinais. Além disso, a falta de treinamento dos funcionários envolvidos no processo pode dificultar a comunicação e o apoio necessário para garantir uma experiência acessível e inclusiva.

Nesse contexto, o FAMOD tem estado a desenvolver campanhas e iniciativas junto aos órgãos de gestão administração eleitoral com o propósito de garantir o acesso equitativo aos locais de recenseamento e a eliminação das barreiras de acesso a estes incluindo a divulgação e disponibilização de informações claras com vista a um processo eleitoral inclusiva e acessível para as pessoas com deficiência. 

A FAMOD também desempenha um papel ativo na capacitação e empoderamento das pessoas com deficiência, fornecendo orientações e apoio para que elas possam exercer plenamente seu direito ao voto. Ao garantir que as vozes das pessoas com deficiência sejam ouvidas e consideradas, contribuímos para uma sociedade mais inclusiva, onde todos têm o direito de participar plenamente na vida democrática do país.